Neymar Júnior retornou ao Santos e se tornou a grande atração do país em 2025. O craque, que deixou de lado um contrato milionário no Al-Hilal, da Arábia Saudita, para retornar ao clube do coração e tentar reencontrar seu bom futebol, ainda é esperança de muitos torcedores pouco mais de um ano antes da Copa do Mundo de 2026.
O camisa 10, que vem ganhando sequência com a camisa do Peixe durante o Campeonato Paulista, vem sendo acompanhado de perto pela Seleção Brasileira. Nos últimos dias, membros da comissão técnica de Dorival Júnior foram até o clube paulista para acompanhar o craque de perto.
Seleção Brasileira está de olho em Neymar
Em entrevista coletiva após a vitória do Santos pelo placar de 3 a 0 sobre o Noroeste, na noite da última quarta-feira (19), pela 11ª rodada do Campeonato Paulista, o técnico português Pedro Caixinha foi questionado sobre a presença da Seleção Brasileira no dia a dia do Peixe.
Segundo o treinador, membros do staff de Dorival Júnior foram recebidos no Clube. O europeu ressaltou a boa relação com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a disponibilidade do Santos para compartilhar informações sobre o astro.
“O Dorival não teve contato. O preparador e o fisiologista acompanharam o treino. Nossas portas estão abertas para a CBF e a comissão do Dorival. Gosto muito dele e uma pena não tê-lo cumprimentado pessoalmente. Estamos sempre abertos e cordiais a recebê-los e trocar informações”, comentou Caixinha.
Apesar de não ter comparecido ao treino, o técnico da Seleção foi até a Vila Belmiro para acompanhar Neymar em ação diante do Noroeste. O camisa 10 foi titular e esteve em campo por cerca de 69 minutos. No período, teve 48 ações com a bola, arriscou duas finalizações, ambas para fora, criou uma grande chance, acertou três dribles em quatro tentativas e sofreu duas faltas.
“Nós temos uma causa. A causa Neymar. Ele ter abdicado de muitas coisas e vir para essa causa onde se sente bem, feliz como não se via há muito tempo. É um primeiro passo para que o segundo passo seja a causa Brasil. Podemos trabalhar com ele da melhor maneira, ter cuidados, apesar de ele querer jogar sempre. Ninguém quer ter também um retrocesso em relação ao desenvolvimento, crescimento e o processo de jogo que tem a ver com o ritmo. Estamos satisfeitos com a evolução e abertos a receber a CBF para ajudar”, acrescentou Caixinha.