Em sua chegada ao Brasil, o técnico Vitor Pereira detalhou as primeiras palavras como técnico do Corinthians e falou sobre vários assuntos no aeroporto de São Paulo. O comandante também foi questionado sobre vários assuntos.
Em conversa com a imprensa, o comandante analisou o elenco do Corinthians, os outros técnicos portugueses no Brasil e também sobre como gosta de trabalhar e deu dicas durante a sua entrevista.
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DNA DO CORINTHIANS:
“Eu e o Corinthians temos um pouco do mesmo DNA. Eu sou um pouquinho louco (risos). Escolho sempre projetos que me desafiam, projetos com paixão, como é o caso deste do Corinthians. O campeonato é competitivo, o Corinthians tem uma torcida incrível… e o presidente insistiu comigo. Insistiu, insistiu e insistiu. Conseguiu então me convencer. Eu sou muito emocional e intuitivo nas minhas escolhas. Aceitei o Corinthians porque senti que tem a ver comigo”
PRESSÃO:
“Pressão? Eu gosto. Eu só aceitei o Corinthians porque gosto de pressão. Se não houvesse pressão, eu não aceitava. Eu só consigo dar o meu melhor quando há pressão. Eu sinto uma paixão muito grande por um clube com esta dimensão. A torcida tem uma dimensão enorme, o clube tem uma pressão do dia a dia que serve como combustível… É mais um grande desafio na minha carreira”
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SEM PROMESSAS:
“Eu não sou muito de promessas, não sou muito de conversa. O meu negócio é trabalhar. Eu prometo apenas dar o melhor de mim e tentar construir a melhor equipe possível, com um futebol consistente, atrativo, organizado e taticamente forte”
QUALIDADES
“Há qualidade no Corinthians. Mas o futebol brasileiro é um desafio para mim: jogar de três em três dias, grandes viagens, provavelmente não vou ter muito tempo para treinar. Mas é a realidade, vou me adaptar a isso. Eu preciso me desafiar, eu preciso me sentir pressionado”
OUTROS PORTUGUESES:
“O Abel Ferreira é um treinador espetacular, o Paulo Sousa também. Mas eu sou eu, não vou me comparar a ninguém. Cada um com as suas características. Eu gosto de dar alegria aos meus torcedores. Repito: eu gosto de pressão”
ELENCO DO TIMÃO:
“O Corinthians tem um elenco um pouquinho mais experiente, para não dizer outra coisa (risos), mas com muita qualidade. Eu preciso encontrar um tipo de jogo que seja adaptado ao meu grupo. Seja de transição, seja mais de posse… e temos jogadores para um jogo de posse”