O Corinthians iniciou um processo amplo de reorganização financeira e prepara uma barca de saídas para a temporada de 2026. A decisão acompanha a necessidade de reduzir aproximadamente R$ 6,2 milhões da folha salarial, segundo apuração de Luís Fabiani. O movimento ocorre em meio ao retorno iminente de Fagner e Pedro Raul, emprestados respectivamente a Cruzeiro e Ceará, que voltam ao clube com salários altos e impacto direto na estrutura do elenco. A diretoria entende que o corte é indispensável para manter equilíbrio financeiro e permitir reforços estratégicos na próxima janela.
Entre os jogadores com contrato encerrando em dezembro, o cenário já é claro para dois deles: Talles Magno e Romero deixarão o clube ao fim da temporada. No caso de Talles, emprestado pelo New York City FC, a permanência é considerada inviável por exigir compra ou novo empréstimo oneroso. Romero, por sua vez, pertence ao Corinthians, mas não está nos planos para 2026 e não receberá proposta de renovação. As duas saídas aliviam parte da folha, mas não resolvem a necessidade total de redução.
+ Angileri, Maycon e mais: Corinthians enfrenta dificuldades para renovar com atletas em 2026
As situações de Maycon e Fabrizio Angileri seguem abertas, porém complicadas. O Corinthians deseja manter ambos, mas esbarra em entraves financeiros. No caso de Maycon, ainda existe o problema da dívida com o Shakhtar Donetsk, que impede avanço em qualquer renovação de empréstimo. Angileri, por outro lado, tem tratativas travadas desde setembro, sem consenso sobre valores e tempo de contrato. A diretoria reconhece que manter os dois exige negociação cuidadosa e ajuste orçamentário.
Talles Magno lidera lista do Corinthians para barca de saídas em 2026
Nos parágrafos anteriores, a matéria apresentou os nomes em saída e os entraves contratuais. Agora, o foco está no impacto esportivo e administrativo. O retorno de Fagner e Pedro Raul cria situação de alta pressão, já que ambos aumentam o custo da folha e não possuem garantia de protagonismo em 2026. A diretoria avalia cenários que incluem nova negociação, rescisão acordada ou reintegração — cada alternativa com impacto financeiro distinto.
Paralelamente, a reformulação do Corinthians exige que o clube libere espaço na folha para reforços considerados prioritários. A gestão entende que a readequação é inevitável para reconstruir o elenco com equilíbrio entre experiência, competitividade e sustentabilidade financeira. O planejamento prevê decisões rápidas após o fim da temporada, evitando atrasos que possam comprometer a preparação para 2026.
+ Roma prepara oferta de €25 milhões por Yuri Alberto, do Corinthians
A barca de saídas, portanto, não atende apenas ao aspecto financeiro, mas ao projeto esportivo. A diretoria quer reduzir custos, ganhar flexibilidade e remodelar o elenco de forma mais eficiente. As próximas semanas serão decisivas para definir quem sai, quem fica e qual será a cara do Corinthians no próximo ano.
Siga o Corinthians no nosso Canal do WhatsApp
Receba as notícias do egool direto no seu WhatsApp. É rápido, grátis e sem spam.
