O duelo entre Palmeiras x São Paulo, disputado na noite da última segunda-feira (10), no Estádio Allianz Parque, pela semifinal do Campeonato Paulista de 2025, segue como foco de grandes discussões nos bastidores.
Derrotado pelo placar de 1 a 0 e eliminado do Estadual, o Tricolor não ficou nada satisfeito com a atuação da arbitragem e iniciou movimentações nos bastidores. O Clube já enviou um ofício à Federação Paulista de Futebol (FPF) com uma ameaça que envolve o Estadual da próxima temporada.
A partida do início da semana foi decidida em um lance polêmico. Na reta final do primeiro tempo, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza assinalou pênalti do zagueiro Arboleda, do São Paulo, sobre o atacante Vitor Roque, do Palmeiras. A marcação foi confirmada por Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral, que estava no comando do árbitro de vídeo (VAR).
Na cobrança da penalidade, Raphael Veiga marcou o gol que garantiu a classificação do Verdão à decisão. Na final, a equipe comandada pelo técnico português Abel Ferreira vai ter pela frente o Corinthians, que passou pelo Santos.
São Paulo se posiciona após polêmica contra o Palmeiras
Segundo informações publicadas pela reportagem do site Globo Esporte, o São Paulo enviou um ofício à FPF na terça-feira (11). No documento, o Clube exige a exclusão de Flávio Rodrigues de Souza do quatro de árbitros da FPF.
Além disso, o Tricolor ameaça não utilizar seu elenco principal na edição de 2026 do Campeonato Paulista. O Clube apontou que vai analisar como irá se portar em relação ao Estadual da próxima temporada e avalia não colocar força máxima em campo.
O pênalti polêmico não foi o único lance que irritou o São Paulo, mas também a postura da arbitragem na condução do jogo, incluindo outras faltas. O São Paulo ainda lembrou que, em 2024, o árbitro em questão chegou a ser afastado pela CBF por quatro rodadas do Brasileirão Série A depois de um erro em Vitória x Fluminense.
Segundo o GE, além da arbitragem, VAR e FPF, o São Paulo não gostou de declaração do presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Barros, que “culpou” o goleiro Rafael pelo pênalti, afirmando que o lance poderia ter sido evitado se o arqueiro chutasse a bola para frente.