A saída do meio-campista Zé Rafael do Palmeiras rumo ao Santos ainda não está 100% concluída. O jogador está acertado com o Peixe, que já tem um acordo com o Verdão com relação a valores financeiros, mas a oficialização da contratação ainda depende de um detalhe importante.
O Santos aceitou pagar ao Palmeiras 2,5 milhões de euros (cerca de R$ 15,5 milhões, na conversão atual). O volante, de 31 anos, é um pedido do técnico português Pedro Caixinha. Até chegar a um acerto com o jogador, o Peixe realizou quatro investidas.
Palmeiras e Santos analisam situação de Zé Rafael
Segundo informações publicadas nesta terça-feira (4) pelo jornalista Lucas Musetti, no site UOL Esporte, Zé Rafael será submetido a uma cirurgia na coluna. A recuperação da lesão, que atrapalhou o rendimento do meia em 2024, deve levar, pelo menos, dois meses.
O acordo entre os dois times está fechado, mas uma cláusula rescinde o contrato caso o volante não se recupere dentro do prao previsto. Os departamentos médicos de ambas equipes estão acompanhando a situação.
Presidente do Santos se manifesta sobre jogador do Palmeiras
O Santos não tem pressa pela conclusão do negócio, visto que o jogador foi inscrito pelo Palmeiras no Paulistão. Desta forma, ele poderá defender o Clube apenas na Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.
Em entrevista ao programa Jogo Aberto, o presidente do Peixe, Marcelo Teixeira, quebrou o silêncio sobre o tema.
“Santos e Palmeiras chegaram a esse denominador. O prazo é de cerca de dois a dois meses e meio para chegar a uma conclusão. Portanto três meses. Foi inscrito pelo Palmeiras e não poderíamos utilizar. Procedimento é necessário e será feito. Aguardaremos o diagnóstico final. Caso tudo dê certo, o jogador fará parte do Santos. Caso não tenha o sucesso, ou seja averiguado algo mais grave, o que os médicos dizem que não é o caso… Acredito que a tendência seja confirmada e ele assinará o contrato. Assinaturas existem, e o acordo no contrato está condicionado a isso. Com essa cláusula. Tudo confirmado, será jogador do Santos. Se não for, o Palmeiras não faria uma negociação”, disse o dirigente.