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Rossi explica derrota do Flamengo para o Fortaleza e cita cansaço

Goleiro comentou as dificuldades da equipe e analisou as escolhas de Filipe Luís após o revés no Castelão.

Flamengo desperdiçou a chance de assumir a liderança do Brasileirão ao ser derrotado por 1×0 pelo Fortaleza, neste sábado (25), no Castelão. Após o apito final, o goleiro Agustín Rossi falou à imprensa sobre o resultado e as causas da derrota, destacando o impacto físico da maratona de jogos, mas negando que o desgaste sirva como justificativa.

O argentino também comentou as mudanças promovidas por Filipe Luís, que mexeu no ataque e no meio-campo durante o segundo tempo, tentando reacender o time. Segundo Rossi, o grupo reconhece que ficou abaixo do esperado e já foca na reação imediata pela Libertadores.

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Rossi iniciou sua entrevista reconhecendo que o Flamengo criou oportunidades para empatar, mas falhou nas finalizações. Ele ressaltou o mérito do adversário, que aproveitou o contra-ataque decisivo para construir a vitória.

“Primeiramente, acho que o jogo de hoje não tem nada a ver com o término do Campeonato. Amanhã o Palmeiras tem que jogar, tem que vencer também. O Fortaleza achou um contra-ataque e fez o gol. Tivemos chances, mas não fizemos”, afirmou Rossi, ao ge.globo após o jogo no Castelão.

Mesmo admitindo o impacto da sequência de partidas, o goleiro foi categórico ao dizer que o cansaço não pode ser usado como desculpa.

“O jogo já acabou, estamos jogando a cada três dias, acho que o cansaço prejudicou, mas não pode ser desculpa. A partir de agora, pensar no jogo de quarta, que vai ser mais uma final. Depende de nós, vencemos o primeiro jogo (contra o Racing)”, completou o argentino.

As declarações repercutiram entre os torcedores nas redes sociais, que destacaram a postura do goleiro e o tom de autocrítica do elenco após o tropeço.

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O técnico Filipe Luís promoveu mudanças no segundo tempo, com as entradas de Gerson, Everton Cebolinha e Carlinhos, buscando maior presença ofensiva. No entanto, as alterações não surtiram efeito imediato e o time seguiu com dificuldades para furar a marcação adversária.

O Flamengo terminou o jogo com 64% de posse de bola, mas apenas duas finalizações certas no alvo — números que refletem a falta de eficiência ofensiva e a queda de intensidade.

Nos bastidores, a diretoria tratou o revés como “alerta” antes da partida decisiva de quarta-feira, contra o Racing, pela Copa Libertadores, no Maracanã.

Clima de cobrança e recomeço

Apesar da derrota, o discurso dentro do vestiário é de manter foco e confiança. Rossi, um dos líderes do grupo, tem papel importante nesse equilíbrio emocional. A ideia é reagir de forma imediata, sem abalar o ambiente interno.

Com o resultado, o Flamengo permanece na vice-liderança, dependendo de uma combinação de resultados para retomar o topo. A comissão técnica planeja treino regenerativo no domingo e atividade tática na segunda-feira, antes do duelo internacional

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