
Os bastidores da negociação do patrocínio master do Corinthians ganharam novos capítulos e mostram um cenário muito mais complexo do que vinha sendo divulgado. A diretoria, liderada por Osmar Stabile, passou a lidar com forte pressão após a Responsa Gamming entrar na disputa e apresentar propostas que mudaram completamente o jogo contra a Esportes da Sorte. Até então, o Corinthians estava praticamente encurralado em um mercado marcado por acordos entre casas de apostas e pouca margem real de concorrência.
Inicialmente, a Esportes da Sorte trabalhava com uma proposta considerada baixa — cerca de R$ 130 milhões, valor pouco superior aos R$ 100 milhões que o clube recebe atualmente. O cenário só mudou quando a Responsa Gamming, recém‑chegada após patrocinar o Grêmio no fim do campeonato, soube da fragilidade da negociação e entrou com força, oferecendo R$ 150 milhões e forçando a Esportes da Sorte a reagir.
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A virada veio na sequência. A Responsa voltou à mesa com uma proposta de R$ 180 milhões fixos, recolocando o Corinthians em posição de protagonismo e dando poder real de escolha à diretoria. A empresa apresentou garantias financeiras robustas, lastreadas por fundo internacional e por um grande banco brasileiro, além de se comprometer com adiantamento de R$ 50 milhões, pagamento de multas e custos operacionais como Transferban.

Responsa Gamming entra forte na disputa pelo máster do Corinthians em 2026
Nos parágrafos anteriores, a matéria mostrou como a Responsa mudou o cenário financeiro. Agora, o foco está nos bastidores políticos e institucionais. Antes mesmo de formalizar a segunda proposta, a Responsa enfrentou disseminação de fake news, tentativas de boicote interno e ataques vindos de colaboradores já alinhados à Esportes da Sorte, que tentaram desgastar a empresa junto a jornalistas. Ainda assim, a companhia respondeu a todos os questionamentos de Compliance, apresentou documentos e afastou qualquer dúvida sobre sua capacidade de honrar o contrato.
Com a documentação em mãos, Osmar Stabile ganhou força e comunicou oficialmente à Esportes da Sorte que existe uma proposta superior, questionando se a empresa pretende cobrir os valores. Nos bastidores do mercado, a informação é de que a Esportes da Sorte não pretende subir a oferta, embora exista a possibilidade de blefe. Diante do tamanho da decisão, Osmar optou por levar a proposta da Responsa ao CORI, evitando assumir sozinho a responsabilidade por um contrato dessa magnitude.
A discussão vai além de valores pontuais. Hoje, o Flamengo recebe R$ 220 milhões fixos, enquanto o Corinthians — dono da torcida mais apaixonada e consumista do país — corre o risco de fechar um contrato de R$ 150 milhões por quatro anos, ficando refém de um acordo que não reflete sua força de mercado. A diferença de R$ 30 milhões por ano representa impacto direto no caixa, no futebol e na competitividade do clube.
Internamente, o discurso é claro: dinheiro com garantia não aceita desaforo. Não se trata de marketing, preferência pessoal ou desconfiança genérica, mas de segurança financeira, valorização da marca e respeito ao Corinthians. Seja qual for a decisão final, a pressão agora é para que o clube priorize quem apresenta garantias reais e demonstra interesse concreto em construir uma parceria sólida. O Corinthians, definitivamente, não pode aceitar menos do que vale.
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