“Vamos bater forte”; Presidente do Palmeiras faz cobrança por novidade nas regras do futebol brasileiro

A dirigente do Palmeiras discursou após a reeleição do presidente da CBF ser confirmada

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, cobra uma novidade nas regras do futebol brasileiro. A dirigente exige que o fair play financeiro seja implementado no país. Nesta semana, ela discursou sobre o tema após a reeleição de Ednaldo Rodrigues como presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O fair play financeiro, que é utilizado em grandes centros do futebol mundial, consiste em um conjunto de regras para controle financeiro dos clubes. A lei prevê que as instituições sejam sustentáveis no longo prazo, capazes de honrar compromissos e controlar suas dívidas.

O discurso da presidente do Palmeiras

Em entrevista publicada pelo site Globo Esporte, Leila Pereira afirmou que o Clube irá brigar pela implementação do fair play no país. O Palmeiras não considera justo que rivais do futebol nacional não sigam regras financeiras e continuem a realizar investimentos para qualificar seus elencos.

Precisa entrar no debate o fair play financeiro. Clubes que atrasam imagem… pagam em dia o CLT, mas não pagam imagem. Atrasam compromissos na aquisição de jogadores e continuam em igualdade de competição. Cria uma distorção no campeonato. É sensível para clubes que não pagam em dia seus compromissos, mas vamos bater forte nisso“, afirmou.

Leila Pereira Palmeiras
Leila Pereira cobrou novidade no futebol brasileiro. Foto: Divulgação

A presidente garantiu que o Verdão mantém seus compromissos em dia e deu uma “alfinetada” em rivais que colocam o gramado sintético do Allianz Parque como diferencial para os torneios. Na visão dela, o que cria uma disparidade é, justamente, a falta do fair play.

O Palmeiras paga em dia os compromissos, mas exigimos que os outros também paguem em dia, inclusive para o próprio Palmeiras. Clubes que pagam em dia são prejudicados por clubes que não pagam ninguém. Isto é uma pauta extremamente importante. Não é o gramado sintético, que é outra pauta, não é? Não é o gramado que cria o desequilíbrio nas competições, é a falta de fair play. Sei que é difícil, porque alguns clubes devedores não vão querer, claro. Ninguém fala que não quer, mas ninguém decide, entendeu? A forma de não fazer é ficar enrolando, mas vamos continuar lutando, porque a gente não desiste“, acrescentou Leila Pereira.

Ao longo de 2024, no mês de setembro, a Comissão Nacional de Clubes chegou a iniciar um debate para a implementação do fair play no país. A discussão, no entanto, foi considerada embrionária, com a promessa de avançar em 2025, o que ainda não ocorreu.

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