
Paulinho admite dores e reforça comprometimento com o Palmeiras durante o Mundial de Clubes. O camisa 10 foi importante para o Verdão buscar o empate diante do Inter Miami pela última rodada do grupo A.
Após o empate diante do Inter Miami pela terceira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025, o meio-campista Paulinho desabafou na zona mista sobre sua condição física e o desafio de atuar mesmo sem estar 100%.
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Lesão rara e superação: Paulinho fala sobre sacrifício para jogar pelo Palmeiras
O jogador, que entrou no segundo tempo e teve participação importante na reação do Palmeiras, compartilhou as dificuldades que tem enfrentado desde que sofreu uma grave lesão no início da temporada.
“Nitidamente, não tem como eu estar 100% fisicamente. Até agora, só joguei uma partida como titular na temporada, e aquele jogo me custou caro. Depois, sofri bastante com dor”, revelou Paulinho, evidenciando que o problema vem sendo uma constante desde seu retorno.
Segundo o camisa 10, o tipo de lesão que sofreu é raro no futebol e exige um processo lento de reabilitação. “Ainda incomoda bastante. É uma lesão grave, bem incomum no futebol. Está sendo um processo bem difícil pra mim”, acrescentou, com honestidade e emoção.
Mesmo lidando com limitações físicas, Paulinho explicou que vem se colocando à disposição do técnico Abel Ferreira sempre que solicitado. Sua atuação diante do Inter Miami simbolizou exatamente isso: entrega, superação e inteligência tática. “Nos minutos em que o professor me usa, eu tento, de alguma forma, ajudar o time: criar jogadas, produzir ofensivamente, fazer a diferença. E hoje eu percebi que era um momento em que o time precisava”, destacou.
O jogador também compartilhou sua motivação pessoal em disputar o torneio internacional, reforçando o quanto considera especial participar do Mundial vestindo a camisa do Verdão. “Desde quando surgiu a possibilidade de vir pro clube, eu sabia o quanto seria especial disputar esse torneio. Chegar aqui sem estar 100% foi muito frustrante”, comentou, visivelmente comovido.

Para Paulinho, o cenário atual é doloroso, mas ele mantém o foco na competição e no objetivo coletivo. “Voltar e ainda sentir dor, conviver com a lesão, é algo que machuca. Não posso entrar em muitos detalhes agora, mas o que posso dizer é: independente do tempo de jogo, do adversário, da condição, eu vou sempre estar disposto a ajudar o Palmeiras”, completou.
A entrevista revela não apenas o momento delicado do atleta, mas também sua determinação em contribuir com o elenco, mesmo que de forma limitada. Com a classificação garantida às oitavas de final, o Palmeiras deve seguir monitorando a condição clínica do jogador, que pode ser peça útil nas fases decisivas — ainda que por minutos preciosos.
Por fim, Paulinho deixou no ar a possibilidade de um novo tratamento ou intervenção após o torneio. “Depois vamos ver o que pode ser feito pra eu melhorar e seguir minha caminhada”, concluiu, mantendo a esperança viva.
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