O Palmeiras garantiu classificação à final do Campeonato Paulista de 2025. Na noite da última segunda-feira (10), o Verdão venceu o São Paulo pelo placar de 1 a 0, no Estádio Allianz Parque, e segue em busca do tetracampeonato consecutivo.
Na decisão, o Palmeiras terá pela frente o Corinthians, que passou pelo Santos na semifinal. As partidas da final devem acontecer no domingo (16) e na quinta-feira (27), com horários a serem confirmados pela Federação Paulista de Futebol (FPF). A ida será no Allianz Parque e a volta está prevista para a Neo Química Arena.

Abel Ferreira analisa pênalti polêmico para o Palmeiras
O Choque-Rei foi decidido em um lance polêmico. Na reta final do primeiro tempo, o atacante Vitor Roque, que realizou sua estreia pelo Verdão, foi derrubado por Arboleda e o árbitro Flávio Rodrigues de Souza assinalou pênalti, que acabou convertido por Raphael Veiga.
Após a partida, o treinador e o presidente do São Paulo ficaram na bronca com a atuação da arbitragem, questionando, principalmente, a falta de intervenção do árbitro de vídeo (VAR), que estava sob o comando de Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral.
Em entrevista coletiva, o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, também foi questionado sobre a polêmica. O comandante português afirmou ter visto um toque de Arboleda sobre Vitor Roque, mas destacou entender a revolta do rival. Ele também aproveitou para relembrar um erro de arbitragem que aconteceu contra o Palmeiras.
“Eu entendo [revolta do São Paulo] e não queria dar exemplos do passado porque não acho justo. Prefiro falar do jogo. Há um toque claro, há uma obstrução clara com a perna do Arboleda. Se é com intensidade ou não, tem de se falar com o árbitro. Entendo perfeitamente. Um ou dois anos atrás, tivemos um impedimento claro, fomos à CBF e as linhas desapareceram”, afirmou.

O treinador também fez uma análise tática ao ser questionado sobre a pressão de Vitor Roque na marcação sobre o zagueiro do São Paulo. Para ele, o defeito do Palmeiras foi não ter aproveitado chances para matar o duelo ampliando o placar.
“Cometemos erro tático. A pressão do Vitor [em Arboleda] não estava sendo bem feita, mas foi na segunda etapa. A pressão do gol surge de uma pressão, mas houve momentos que não fomos capazes de criar dificuldade com esta pressão. O Vitor não conseguiu, ou eu não fui o explícito o suficiente para dizer o que precisava ser feito. Fizemos esta correção do posicionamento e do momento do Facundo e do Veiga saltarem para marcar. Recuperamos muitas bolas, mas não tivemos a calma necessária, esse último detalhe, passe na transição. Faltou matarmos o jogo. Vamos ser sinceros, o Alisson, o Lucas, o Luciano, o Oscar são belíssimos jogadores e não jogamos sozinhos. Talvez, o São Paulo tenha feito um dos seus melhores jogos no Paulistão. Jogos contra eles são difíceis, dividimos portas, somos vizinhos, e jogos assim são decididos nos detalhes”, acrescentou.