O centroavante argentino Flaco López perdeu espaço no Palmeiras. Artilheiro da equipe em 2024 com 22 gols marcados, o gringo não vive bom momento desde a virada do ano. Na atual temporada, o camisa 42 soma apenas três atuações, sendo duas como titular, e ainda não balançou as redes, colaborando apenas com uma assistência.
Na noite da última quinta-feira (6), o argentino ficou de fora, até mesmo, do banco de reservas no clássico com o Corinthians. Logo nos primeiros jogos da temporada, o técnico Abel Ferreira chegou a afirmar que, no momento, o principal centroavante da equipe era o jovem Thalys, promovido recentemente do sub-20.
Flaco López ouve recado de Abel Ferreira no Palmeiras
Logo depois do empate em 1 a 1 no clássico com o Corinthians, o treinador português foi questionado sobre a situação de Flaco López. Mesmo com as dificuldades do clube para encontrar um novo camisa 9, o argentino terá que demonstrar durante os treinamentos que merece mais oportunidades.
“Sobre o Flaco, ele já sabe os critérios para jogar na equipe. Nós esperamos que ele continue e mostre no treino o quanto quer jogar nesta equipe”, comentou Abel Ferreira.
Diante do Corinthians, o Palmeiras atuou com Facundo Torres e Estêvão formando uma dupla de maior mobilidade no setor ofensivo. A equipe, entretanto, sentiu a falta de um atacante de área, principalmente, após ficar com um jogador a mais em campo. Na reta final, Abel Ferreira surpreendeu ao colocar o zagueiro Benedetti, de 1,98m de altura, como centroavante. A intenção era aproveitar as jogadas aéreas.
Apesar disso, o comandante não concordou que o motivo para o tropeço foi a falta de um camisa 9. Na visão dele, o pênalti desperdiçado pelo jovem Estêvão, já nos minutos finais, foi o grande motivo para o Clube não ter saído com os três pontos.
“Tua opinião é que esta peça faltava hoje? Eu acho que hoje só faltou o pênalti do Estêvão ter entrado. Não faltou mais nada”, disse Abel Ferreira ao rebater um jornalista.
Ainda segundo a cobrança perdida pelo atacante, o português reclamou de invasão no lance, que não teve interferência do árbitro de vídeo (VAR).
“As imagens são muito claras pra quem tem a obrigação de olhar para as câmeras. Não é minha função, mas alguém tem essa função. Se viram a mesma TV que eu vi, se calhar era outra. Não sei se era outra… Na que eu vi…”, acrescentou.