O Santos abriu mão de atuar no estádio do Palmeiras por conta da presença de Neymar Júnior. O Peixe demonstrou preocupação em mandar a partida contra o Água Santa no Allianz Parque devido ao gramado sintético.
Nos últimos dias, o Alvinegro Praiano negociou o aluguel da casa do Palmeiras para mandar a partida contra o Água Santa. O Clube, entretanto, voltou atrás na decisão e o confronto do domingo (16), às 20h30min, será disputado na Vila Belmiro.
Neymar influenciou na decisão do Santos
Durante entrevista ao canal Bandsports, o presidente do Peixe, Marcelo Teixeira, explicou a situação. De acordo com o dirigente, a comissão técnica e o departamento médico do Clube entenderam que o gramado sintético não era uma boa ideia para o estágio em que o camisa 10 se encontra.
“Nós tivemos uma questão envolvendo a recuperação do Neymar. A tendência é que a gente consiga dar mais rodagem ao Neymar para que, em um futuro breve, nós optarmos para jogar em grama sintética. Comissão técnica, com departamento médico e de fisioterapia, todos ali juntos entenderam que, neste momento, era necessário ter uma precaução para não expor o jogador a grama diferente, sem ser a natural, a grama sintética”, comentou.
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O presidente elogiou a condição do gramado do Allianz Parque, mas ressaltou a precaução do Santos na hora de bater o martelo sobre o tema.
“A grama do Allianz, assim como outras, é de boa utilização. Mas, quando já tínhamos organizado junto ao Palmeiras e organizado até junto à Federação Paulista a tentativa de transferência, veio esse parecer do departamento médico e de todo o estafe da saúde para que a gente tivesse uma precaução. Nada que não pudesse ser confirmado. Apenas uma precaução”, detalhou.
O Santos também falou com o Corinthians sobre a utilização da Neo Química Arena, mas ouviu a alegação de que o gramado não está em boas condições. O Clube também ouviu ofertas para atuar em outros estados no Paulistão.
“Conversamos em paralelo com algumas alternativas. Tínhamos uma proposta muito boa para jogar em Brasília e outra em Cuiabá, porém nós entendemos que poderia haver um desgaste por conta das viagens. Eu concordo com a comissão técnica”, completou Marcelo Teixeira.