A passagem do atacante Estêvão pelo Palmeiras está próxima de um ponto final. O jovem, de apenas 17 anos, uma das maiores joias reveladas no futebol brasileiro nas últimas temporadas, está negociado com o Chelsea e irá mudar de clube no meio do ano, após a disputa do Mundial de Clubes.
O atacante foi vendido ao clube inglês, na metade de 2024, em um negócio que pode chegar a 61,5 milhões de euros (R$ 358 milhões, na cotação da época). A transferência envolve 45 milhões de euros fixos (R$ 262,1 milhões) e outros 16,5 milhões de euros (R$ 96,13 milhões) em metas. O Palmeiras ficou com 70% dos valores e o restante pretende ao jogador e a família.
Empresário de Estêvão, do Palmeiras, faz revelação
A escolha de Estêvão em atuar no Chelsea causou estranheza, mas é explicada por um motivo técnico. Em entrevista ao site Globo Esporte, o empresário do jogador, André Cury, afirmou que foi determinante a possibilidade da joia atuar como “camisa 10” na equipe inglesa.
“Foi o único clube que nos enxergou como camisa 10, para jogar no meio de campo. Pode ser que eu esteja errado, mas vamos ter a oportunidade. Acho que a gente vai estar certo, então isso também foi uma coisa que pesou muito. Na minha opinião, no meu time ele joga de 10. Eles gostam de botar ele lá na ponta. Eu acho que estreita para um jogador dessa qualidade, eu acho que… como são todos os jogadores dessa qualidade no mundo, normalmente é o camisa 10, então camisa 10 joga por dentro”, revelou o agente.

O estafe entende que Estêvão terá sucesso se conseguir atuar com mais liberdade no setor de meio de campo, posição diferente da ocupada por Estêvão no Palmeiras, sob o comando do português Abel Ferreira. Na visão do empresário, o treinador do Verdão tem muitos jogadores à disposição para a faixa central e, diante deste cenário, escalar Estêvão pelo lado se torna uma boa alternativa.
“Abel tem muito jogador dessa posição. Às vezes o Estêvão pode jogar de extremo e pode jogar de 10. O 10 no Palmeiras, os que têm não podem jogar de extremo, mas podem de 10. Então às vezes é uma comodidade que ele tem no elenco. Tem o Veiga, Maurício, Facundo Torres, Felipe Anderson. Então, eu entendo assim, acho mais fácil para ele colocar o Estêvão de extremo, que ele consegue ter um jogador top na posição, porque se traz para o meio, tem que tirar um desses caras e também não tem o extremo, né?”, acrescentou.