
O Fluminense ficou no empate em 1 a 1 com o Vitória, na noite do último domingo (20), no Estádio do Maracanã. Com o resultado, o Time de Guerreiros viu sua série de cinco triunfos consecutivos chegar ao fim e desperdiçou a chance de assumir a vice-liderança do Brasileirão.
A partida entre cariocas e baianos ficou marcada por uma polêmica de arbitragem. O Tricolor reclama muito de uma suposta penalidade não assinalada sobre o meia-atacante colombiano Jhon Arias, já durante o segundo tempo, que poderia ter alterado os rumos do jogo.
Renato desabafa contra arbitragem no Fluminense
Depois da partida, o técnico Renato Gaúcho concedeu entrevista coletiva e não perdoou a equipe de arbitragem. O comandante citou o cantor Stevie Wonder, que é cego, durante a crítica à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O lance foi considerado normal tanto pelo árbitro de campo do jogo, Matheus Candançan, quanto por Marcio Henrique de Gois, que estava no árbitro de vídeo (VAR).
“Quem apita os jogos hoje em dia é o VAR. Não sou contra, é uma coisa que veio para ajudar, mas pelo jeito prejudicar. Muitos do que estão lá no VAR, a CBF dá uma Ferrari para o Stevie Wonder pilotar. Essa é realidade, não é impossível o cara não enxergar um negócio dele“, lamentou.

Depois de tecer elogios à arbitragem após a partida contra o Corinthians, quando o Fluminense teve um pênalti a seu favor anotado na Neo Química Arena, Renato subiu o tom e chegou a dar uma “dica” para a CBF.
“Ridículo o lance. Ridículo. No último jogo, eu elogiei o árbitro. Eu gostaria de chegar aqui, mesmo quando perco o jogo, elogiar a arbitragem. É inaceitável, no futebol brasileiro, o cara estar VAR para isso, com a máquina, e não ver o puxão na camisa do Arias. Só faltou ele tirar a camisa do Arias e levar para casa. No jogo, era para ter dado o pênalti. Já que o árbitro não viu, o VAR tá aí. Chego no vestiário e dizem que a CBF tem uma comissão. Um argentino, um italiano e um brasileiro. Para quê? Eles sabem da regra? Pelo visto, não. Eu sugiro a CBF a, toda semana, colocar dois ou três treinadores pra falar com a arbitragem“, acrescentou.