
Flamengo pretende manter o bloqueio judicial dos valores referentes à Libra (Liga do Futebol Brasileiro), alegando receio de não receber possíveis compensações financeiras caso as parcelas sejam liberadas antes de um novo acordo com os demais clubes.
De acordo com o jornal O Globo, a diretoria rubro-negra, liderada por Luiz Eduardo Baptista (Bap), quer que os pagamentos de direitos de TV continuem sendo feitos via Justiça, evitando que os recursos cheguem às mãos de clubes que, segundo o Flamengo, não estariam cumprindo compromissos financeiros previstos em contrato.
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Estratégia jurídica cautelosa
A medida faz parte de uma estratégia jurídica e política adotada pelo entorno de Bap. O clube entende que, ao manter os valores sob custódia judicial, impede uma distribuição considerada irregular e preserva seu direito a ressarcimentos futuros em caso de vitória no processo.
O temor do departamento jurídico do Flamengo é de que, caso a Justiça libere as parcelas agora e um acordo seja firmado mais adiante, o clube não consiga recuperar os valores correspondentes a eventuais diferenças financeiras.
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Bloqueio deve ser avaliado em até 30 dias
Segundo a publicação, a medida cautelar vigente será reavaliada em até 30 dias pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Caso o bloqueio seja derrubado, o Flamengo planeja entrar com novo recurso para que a decisão seja analisada por mais desembargadores.
Nos bastidores, o movimento é visto como uma forma de pressionar os demais clubes da Libra e manter poder de barganha nas negociações sobre o futuro modelo de divisão de receitas.
Contexto da disputa com a Libra
A crise entre o Flamengo e os clubes da Libra começou após o Rubro-Negro questionar os critérios de distribuição do contrato de TV com a Globo, avaliando que o modelo atual não reflete de forma justa a audiência e o peso comercial do clube.
A ação judicial, que bloqueou cerca de R$ 77 milhões, provocou reação imediata dos demais integrantes da Liga, e alguns dirigentes passaram a discutir a exclusão do Flamengo do grupo.
Enquanto isso, o clube mantém firme sua posição, reforçando que busca transparência, equilíbrio e meritocracia nas regras da divisão de receitas.
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