O Flamengo definiu Vitão como prioridade para reforçar a defesa em 2026, mas sabe que a negociação exigirá esforço muito maior do que uma simples proposta. Segundo informações do ge.globo, o clube voltou a consultar o zagueiro do Internacional, que vive reta final de temporada decisiva na luta contra o rebaixamento. O Rubro‑Negro acompanha de perto o cenário colorado, pois entende que o desfecho do Inter na tabela influenciará diretamente na possibilidade de avançar. Ao mesmo tempo, a diretoria trabalha com o maior obstáculo da operação: o desejo do jogador de voltar a atuar no futebol europeu.
Vitão já revelou a pessoas próximas que enxerga 2026 como momento ideal para retornar ao exterior. O zagueiro construiu boa imagem no Shakhtar Donetsk, onde atuou justamente no período em que José Boto, hoje diretor de futebol do Flamengo, era chefe de scout do clube ucraniano. Essa ligação pessoal é vista no Rubro‑Negro como trunfo importante na tentativa de convencimento, mas ainda insuficiente para alterar o plano inicial do atleta. Além disso, há interesse de outros clubes brasileiros e estrangeiros, aumentando a disputa e elevando o grau de dificuldade da tratativa.
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O Flamengo acredita que pode oferecer projeto esportivo competitivo, protagonismo imediato e ambiente favorável para evolução técnica, elementos decisivos na construção de argumentos para tentar virar o jogo. A diretoria também avalia o cenário financeiro e o impacto da contratação no planejamento de 2026, entendendo que Vitão seria peça capaz de assumir titularidade desde o primeiro dia. Ao mesmo tempo, o clube mantém postura cautelosa até que o Internacional defina seu futuro no Brasileirão, uma vez que possível rebaixamento ou permanência muda drasticamente o tom das conversas.
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Nos parágrafos anteriores, a matéria detalhou o interesse, o cenário de concorrência e a vontade do jogador. Agora, o foco está na estratégia interna. O Flamengo sabe que a chave da operação não está no Internacional — mas no próprio Vitão. O atleta quer voltar à Europa, e esse desejo precisa ser enfrentado com clareza. A diretoria pretende apostar em três pilares: projeto esportivo sólido, plano de desenvolvimento individual e vínculo de confiança com José Boto.
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O Flamengo argumenta que Vitão pode usar o clube como vitrine de alto nível, disputando competições internacionais e mantendo visibilidade constante, sem perder espaço até uma futura ida ao exterior. A leitura interna é que, se houver convencimento esportivo, o ponto mais difícil da tratativa pode ser contornado. Paralelamente, a diretoria se mantém atenta a possíveis investidas de clubes europeus, que podem acelerar a saída do atleta e reduzir as chances de negociação no Brasil.
Enquanto isso, o estafe do jogador está ciente do interesse rubro‑negro e mantém diálogo aberto. O Flamengo, porém, só deve formalizar movimento mais agressivo quando o Internacional encerrar sua luta contra o rebaixamento, respeitando o momento esportivo do rival.
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