A disputa política no futebol brasileiro ganhou um novo capítulo. O Palmeiras acusou o Flamengo de agir de maneira “vil” e “arrogante” após a ação judicial movida pelo Rubro-Negro que resultou no bloqueio de aproximadamente R$ 77 milhões em repasses da Libra (Liga do Futebol Brasileiro). A medida, que já vinha gerando desconforto, elevou a tensão entre os dois clubes mais influentes do país.
De acordo com reportagem do Diario AS, a postura do Flamengo foi duramente criticada por dirigentes palmeirenses, que alegam que a ação não apenas prejudica rivais, mas também ameaça o equilíbrio da competição e as negociações futuras de direitos de transmissão.
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Flamengo e Palmeiras travam batalha política na Libra; repasses de TV estão em jogo
O Flamengo, por sua vez, argumenta que age em defesa dos seus interesses comerciais e da necessidade de uma divisão mais justa das receitas. A diretoria rubro-negra entende que, pelo peso de sua torcida e mercado, o clube deve receber uma fatia maior dos recursos gerados.
Clima de guerra entre Flamengo e Palmeiras
As declarações do Palmeiras acirraram ainda mais a rivalidade política que já vinha se desenhando nos bastidores. A relação entre as diretorias azedou, e o caso deve seguir para novas disputas jurídicas e discussões no âmbito da Libra.
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A ação do Flamengo também incomodou outros clubes do bloco. O Atlético-MG, São Paulo e Santos já haviam se posicionado contra a postura rubro-negra, enquanto o Vitória pediu para deixar a Libra após o fim do contrato vigente.
“Vil e arrogante” foram os termos utilizados pelo Palmeiras, segundo o Diario AS (01/10/2025), reforçando o tom de embate aberto entre os clubes.
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Impacto para o futuro da Libra
O episódio gera dúvidas sobre a sustentabilidade da Libra como união de clubes para a negociação de direitos de TV. O movimento que começou com a promessa de maior equilíbrio financeiro agora enfrenta divisões internas e risco de esvaziamento.
Para o Flamengo, o cenário reforça a necessidade de buscar aliados estratégicos, como o Corinthians, para uma possível venda conjunta de direitos no próximo ciclo. Já a Sociedade Esportiva Palmeiras defende a manutenção do bloco e a preservação da igualdade entre os associados.
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