A diretoria do Flamengo segue atenta ao mercado da bola. Com a janela de transferências aberta, o Rubro-Negro continua observando possibilidades para qualificar cada vez mais o grupo de trabalho do técnico Filipe Luís.
O Clube, até o momento, fechou duas novas contratações neste início de 2025. O atacante Juninho foi contratado do Qarabag, do Azerbaijão, enquanto o zagueiro/lateral-direito Danilo chegou depois de rescindir seu contrato com a Juventus, da Itália.
Na metade do ano, quem deve desembarcar na Gávea é Jorginho. O Clube tem negociações adiantadas para contar com o volante brasileiro naturalizado italiano, que tem contrato com o Arsenal até o encerramento da temporada europeia.
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A condição do Flamengo para contratar reforços
Durante entrevista à CNN, o diretor de futebol do clube carioca, José Boto, foi questionado sobre a possibilidade de novos reforços serem contratados. Segundo o dirigente português, apesar do Flamengo estar entre as equipes com melhores condições financeiras do país, a avaliação dos atletas é minuciosa.
“Normalmente, os clubes quanto mais ricos são mais ‘descuidam’ do processo de contratação, vão muito pelo nome, pelo dinheiro… E todos nós sabemos que, muitas vezes, não é assim. Para mim, o fundamental é: temos um modelo de jogo, que é o modelo do Filipe, mas que penso que é o DNA do Flamengo, e os jogadores têm que servir a isso. Aqueles que não servem ao perfil do que queremos ao Flamengo, nada a ver com a qualidade do jogador, mas com o que ele pode dar ao modelo que queremos implementar. Não é porque gastou-se 15, 20 milhões em um jogador; se não se encaixa no modelo, ele está fora”, comentou.
Com experiência no futebol, José Boto segue o modelo que já utilizou no Benfica, de Portugal. Segundo ele, os nomes devem, principal, estar relacionados ao estilo de jogo implantado pela comissão técnica.
“Penso desde os tempos do Benfica, traçar um perfil para cada posição conforme esse modelo, e depois ir atrás desse perfil. Se esse perfil custa 5 milhões e não 10, melhor ainda. Mas todos jogadores que forem contratados vão ser contratados porque houve uma análise profunda daquilo que necessitávamos em determinada altura; estar de acordo com o modelo de jogo; muitas vezes ser o contraste de um jogador que já temos na posição. Não vou dizer que vai dar resultado, futebol não é ciência exata, muitas coisas têm influência. Mas podem esperar que todo jogador contratado vai ter uma razão de ser. Uma razão de ser no modelo e na parte econômica…”, completou.