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Diretor do Flamengo cobra CBF por Fair Play Financeiro e denuncia clubes que não pagam dívida

Diretor do Flamengo critica falta de controle financeiro no futebol brasileiro e cita casos internacionais como exemplo de punição.

O diretor de futebol do Flamengo, José Boto, fez duras críticas à ausência de mecanismos de Fair Play Financeiro no futebol brasileiro. Em entrevista ao UOL Esporte, o dirigente português afirmou que muitos clubes seguem contratando jogadores mesmo com dívidas antigas não quitadas, gerando uma competição desleal no mercado nacional.

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“As pessoas falam muito de Fair Play Financeiro, mas não sabem o que é isso. Fair Play Financeiro é algo que todos nós devíamos fazer na nossa casa, que é não gastarmos mais dinheiro do que temos”, afirmou Boto.

O dirigente citou casos específicos de clubes europeus que devem valores ao CRF, como o Leixões e o Estrela Amadora, e destacou que a FIFA já impôs sanções a essas equipes, impedindo novas inscrições até que as dívidas sejam quitadas.

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“Quando são clubes europeus que nos devem, como Leixões ou Estrela Amadora, a FIFA já os acionou. Eles não podem inscrever ninguém enquanto não nos pagarem. E isso tem de ser feito aqui, porque senão é uma concorrência desleal”.

Diretor do Flamengo cobra CBF por Fair Play Financeiro e denuncia clubes que não pagam dívida
Confira como está a renovação de Filipe Luís com o Flamengo. Foto: Divulgação

Flamengo cobra postura da CBF e defende equilíbrio financeiro

José Boto também cobrou uma postura mais firme da CBF para aplicar sanções semelhantes no Brasil. Segundo ele, há clubes conhecidos que não pagaram jogadores contratados há quase dois anos e continuam ativos no mercado de transferências.

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“Temos nomes conhecidos que não pagaram os jogadores que já compraram há quase dois anos. E isso a CBF tem que fazer algo”, completou o dirigente.

O Rubro-Negro, que mantém uma política de responsabilidade financeira desde 2019, defende a implantação de regras rígidas para garantir equilíbrio entre receitas e despesas. A proposta já foi discutida em outras ocasiões por dirigentes como Rodolfo Landim e Leila Pereira, mas ainda não saiu do papel.

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