Flamengo tem 7 jogadores em fim de contrato e acende alerta no planejamento para 2026

O Flamengo entra em 2025 com um desafio silencioso, mas estratégico, fora das quatro linhas. Sete jogadores do elenco principal têm contrato se encerrando ao final da temporada e, a partir de julho, estarão legalmente aptos a assinar pré-contrato com outros clubes, o que acende um alerta no planejamento esportivo e financeiro do Rubro-Negro.

Entre os nomes mais experientes, a situação de Danilo já caminha para um desfecho claro. O lateral-direito indicou internamente que deve encerrar a carreira ao término do vínculo, o que levará o clube a buscar reposição ou redefinir o setor. Já Alex Sandro, outro veterano, ainda não tomou uma decisão definitiva sobre o futuro e mantém conversas em aberto com a diretoria.

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Outro caso emblemático é o de Bruno Henrique, o maior campeão da história do Flamengo. Ídolo da torcida e peça fundamental em ciclos vitoriosos, o atacante avalia a possibilidade de aposentadoria após a temporada, o que representaria o fim de uma era no clube da Gávea.

A situação de Everton Cebolinha também exige atenção. O atacante viveu um ano marcado por lesões, perdeu espaço em alguns momentos e chegou a manifestar desejo de saída, mas acabou sendo mantido. Ainda assim, o Flamengo não descarta negociá-lo caso surja uma proposta considerada vantajosa, especialmente do exterior.

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Entre os jogadores mais jovens, Dyogo Alves e Iago entram em reta final de contrato e já despertam interesse no mercado. Internamente, o clube reconhece o potencial da dupla, mas ainda avalia se a melhor estratégia será a renovação, o empréstimo ou uma possível venda para gerar receita.

Já Carlinhos, que retorna de empréstimo, dificilmente será aproveitado no elenco principal. O cenário indica uma nova negociação ou liberação. Situação semelhante vive Douglas Telles, que teve participações pontuais no time profissional, mas ainda não foi integrado de forma definitiva ao grupo principal.

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A diretoria rubro-negra pretende tratar todas essas situações de maneira coordenada e estratégica, mas só deve avançar nas definições após esclarecer os rumos do departamento de futebol. As decisões passam diretamente pela permanência de Filipe Luís e pela consolidação do trabalho de José Boto, responsáveis por delinear o próximo ciclo esportivo do clube.

A ideia é adotar uma postura semelhante à utilizada recentemente em renovações importantes, como a de Varela, equilibrando planejamento esportivo, folha salarial e valorização de ativos. Com contratos prestes a vencer e ídolos em reta final de carreira, o Flamengo se prepara para meses decisivos nos bastidores — que podem impactar diretamente o futuro do time dentro de campo.

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