
A final da Copa do Brasil contra o Vasco, neste domingo, pode representar muito mais do que a disputa por um título para o Corinthians. Internamente, o jogo é tratado como um marco de transição, que deve simbolizar a despedida de alguns jogadores e servir como ponto de partida para o planejamento de 2026. A diretoria alvinegra trabalha com um cenário de redução de aproximadamente R$ 6 milhões mensais na folha salarial, o que exige mudanças profundas na composição do elenco.
Dentro desse plano de reestruturação, o clube pretende liberar atletas em fim de contrato, negociar jogadores de alto custo e ampliar o espaço para atletas formados na base. Algumas decisões já estão tomadas: as saídas de Romero e Talles Magno estão definidas, enquanto o zagueiro Félix Torres foi colocado oficialmente no mercado e pode deixar o clube na próxima janela.
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Final da Copa do Brasil deve marcar despedidas e definir reestruturação do Corinthians para 2026
Nos parágrafos anteriores, a matéria apresentou o contexto geral da reestruturação. Agora, o foco está nos números e ativos. O Corinthians projeta arrecadar ao menos R$ 151 milhões em vendas em 2026, valor considerado essencial para equilibrar o orçamento. Nesse cenário, Yuri Alberto e Gui Negão aparecem como os principais ativos financeiros do elenco e concentram as maiores expectativas de retorno em caso de negociações.
Além deles, outros jogadores também podem deixar o clube, como Charles, Hugo e Héctor Hernández, todos monitorados internamente dentro do processo de ajustes. Já Angileri e Maycon, que estão em fim de contrato, seguem negociando renovação, mas ainda sem definição concreta sobre a permanência.
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O resultado da final contra o Vasco é visto como determinante para o planejamento de 2026. A conquista do título garante vaga direta na Libertadores, o que amplia significativamente a margem financeira do clube, aumenta o poder de investimento e dá mais segurança para a execução da reestruturação. Sem a vaga, o cenário se torna mais restritivo e exige ainda mais rigor nas decisões.
Assim, a final da Copa do Brasil não representa apenas a chance de levantar uma taça, mas também um divisor de águas para o Corinthians. Entre despedidas, vendas e renegociações, o apito final no domingo deve definir o rumo esportivo e financeiro do clube para a próxima temporada.
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