O português Abel Ferreira, do Palmeiras, é um dos principais técnicos do futebol brasileiro nas últimas temporadas. Acumulando uma série de títulos pelo Verdão, o comandante europeu é muito elogiado por torcedores e imprensa, apesar de contar com alguns críticas.
Entre os jogadores, Abel Ferreira é visto como um treinador diferenciado, mas ainda assim não conseguiu agradar a todos. Durante entrevista à ESPN, o atacante Rafael Navarro, que atualmente tem 24 anos e defende o Colorado Rapids, que disputa a Major League Soccer (MLS), dos Estados Unidos, lamentou não ter recebido sequência com o treinador.
Ex-Palmeiras faz críticas a Abel Ferreira
O atacante abriu o jogo sobre sua passagem pelo Palmeiras e avaliou que teve pouco tempo em campo. Contratado em dezembro de 2021, depois de se destacar com a camisa do Botafogo, Rafael Navarro somou 65 partidas pelo Verdão, com 11 gols e quatro assistências. Apesar do alto número de jogos, ele foi titular apenas 14 vezes em 2022, em 47 partidas, e outras três em 2023, em 17 atuações.
“Acho que eu jogava muito pouco em questão de minutagem. O Abel me botava sempre três minutos, cinco minutos. Tinha jogo ou outro que eu jogava de titular e, quando me colocou para jogar na Libertadores, fui bem. Eu tinha sete, oito gols na competição, mas jogava pouco porque entrava por pouco tempo. Acho que faltou essa sequência para mim no Palmeiras“, comentou.
Apesar da reclamação com relação às poucas oportunidades, Rafael Navarro também fez elogios a Abel Ferreira. O atacante reconheceu que o português foi seu melhor comandante no futebol brasileiro.
“Acho que no Brasil, foi meu melhor técnico. Ele me dava pouca oportunidade, mas fora disso, era uma excelente pessoa, sempre procurava dar conselho para evoluir e tudo mais, então acho um cara super inteligente também, nem à toa que tem ganhado basicamente quase tudo no Brasil“, acrescentou.
Na entrevista, Rafael Navarro foi questionado se a pressão por atuar em uma grande equipe como o Palmeiras teria atrapalhado em sua passagem, mas rechaçou o fato.
“Todo jogador de futebol sente pressão, isso é normal, ainda mais no Brasil. Jogar no Brasil tem essa cobrança em qualquer clube, e o Palmeiras é um time grande. Como falei, o que faltou para mim foi a minutagem. Entrava pouco nos jogos, e isso fez diferença para minha performance“, completou.