
O Sport Club Corinthians Paulista recebeu uma decisão definitiva do Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) que o obriga a pagar mais de R$ 40 milhões ao meia paraguaio Matías Rojas. O valor corresponde aos salários que o jogador receberia até o fim de seu contrato com o clube, válido originalmente até 2027. A sentença já foi notificada às partes envolvidas e não cabe mais recurso.
Rojas havia sido contratado ainda na gestão de Duílio Monteiro Alves, mas sua passagem pelo Timão terminou em ruptura. Em 2024, o meia decidiu rescindir o vínculo após atrasos de pagamentos ocorridos sob a atual administração. O paraguaio entrou com ação na FIFA, que inicialmente condenou o Timão, e agora teve a decisão confirmada pelo CAS, instância máxima do esporte.
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Corinthians negocia quitação da dívida com representantes de Rojas
Com a condenação definitiva, o SCCP tenta negociar com os representantes de Rojas a forma de quitação da dívida. O valor é considerado pesado para a atual realidade financeira do clube, que já convive com pendências relacionadas ao estádio e outros processos internacionais.
A diretoria admite que a quitação integral em parcela única é improvável. Por isso, busca estabelecer um acordo de pagamento escalonado, preservando o fluxo de caixa em meio a outros compromissos urgentes. O cenário pressiona o Timão a reorganizar prioridades financeiras ainda em 2025.
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“O processo transitou em julgado no CAS e o Corinthians não tem mais como recorrer. Agora a discussão gira em torno de como pagar o valor definido”, informou o repórter Pedro Ramiro, que revelou a decisão nesta terça-feira.
Impacto financeiro e lembranças da passagem de Rojas pelo Corinthians
A dívida amplia o passivo trabalhista do clube e pode comprometer negociações de reforços ou o pagamento de outras obrigações de curto prazo. Além disso, evidencia novamente os problemas de gestão contratual que se repetem nos últimos anos.
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Rojas, que chegou ao Corinthians em 2023, disputou pouco mais de 30 partidas pelo clube. Apesar de alternar bons momentos, não conseguiu se firmar como titular absoluto. Sua saída antecipada, motivada pelos atrasos salariais, transformou-se em litígio milionário e agora em condenação definitiva contra o Timão.
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