
Corinthians enfrenta uma das situações financeiras mais críticas de sua história. O clube acumula cerca de R$ 120 milhões em dívidas relacionadas a contratações de jogadores e comunicou que não pretende recorrer a empréstimos bancários para quitar os débitos, alegando que os juros dessas operações seriam ainda mais altos que os aplicados pela Fifa em casos de atraso.
O maior problema imediato é o transfer ban imposto em agosto pela dívida de aproximadamente R$ 41 milhões com o Santos Laguna, referente à compra do zagueiro Félix Torres. Sem o pagamento, o Timão está impedido de registrar novos atletas em competições nacionais e internacionais.
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Corinthians vê risco de segundo transfer ban e aposta em renegociação
O cenário se agrava com a decisão definitiva do CAS (Corte Arbitral do Esporte), que confirmou condenação de R$ 41,3 milhões ao meia Matías Rojas, que deixou o clube no ano passado. Caso o valor não seja pago em até 45 dias, o Corinthians corre risco de sofrer um segundo bloqueio, ampliando as restrições no mercado da bola.
Outro credor é o Talleres, da Argentina, que cobra US$ 4,3 milhões (cerca de R$ 23,3 milhões) pela negociação do meia Rodrigo Garro. O processo ainda aguarda decisão da Fifa, mas a expectativa é de nova condenação.
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R$ 82 milhões em risco imediato
Somando apenas as pendências de Félix Torres, Rojas e Garro, o Corinthians já tem R$ 82 milhões em risco imediato. O valor pode aumentar com novas derrotas em processos internacionais envolvendo outras contratações.
Sem receitas extraordinárias previstas para o curto prazo, a diretoria aposta em parcelamentos e no planejamento financeiro para 2026 como saída para aliviar o passivo. A estratégia é negociar prazos maiores diretamente com os credores e tentar evitar novos bloqueios da Fifa.
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