
O Corinthians iniciou novas conversas com a Caixa Econômica Federal para tentar reduzir a dívida da Neo Química Arena, hoje estimada em R$ 655 milhões. Segundo o Lance!, o clube apresentou duas alternativas para reestruturar o passivo: a cessão dos naming rights do estádio ao banco por 15 anos ou o refinanciamento total da dívida por 88 anos, em um modelo de amortização de longo prazo. As propostas ainda estão em fase preliminar e passam por avaliação dos setores de Marketing e Financeiro da instituição.
O presidente da Caixa, Carlos Antônio Vieira Fernandes, mantém diálogo constante com o Corinthians e se mostra aberto a encontrar uma solução, repetindo postura adotada na campanha Doe Arena, que gerou abatimento de R$ 41 milhões. A ideia do clube é construir um acordo que alivie o fluxo financeiro anual e permita reorganizar o orçamento, especialmente com a taxa Selic em 15%, o que impede quitação imediata do débito.
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A proposta envolvendo naming rights, no entanto, enfrenta barreiras técnicas. A conversão de uma ação publicitária em redução direta da dívida exige valoração específica e ajustes jurídicos complexos. Ainda assim, o Corinthians entende que o modelo pode ser vantajoso para ambas as partes caso seja estruturado corretamente.
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Caixa avalia impacto financeiro, e Corinthians busca alternativa sustentável
Nos parágrafos anteriores, o texto detalhou as propostas e o contexto do diálogo. Agora, o foco está no processo interno. Para a Caixa, qualquer acordo precisa respeitar diretrizes regulatórias, normas internas e projeções de retorno econômico. Por isso, o banco ainda analisa os cenários e seus impactos a longo prazo.
É nesse ponto que surge a segunda proposta: refinanciamento por 88 anos, permitindo diluição da dívida ao longo de várias gerações administrativas. Esse modelo daria previsibilidade ao clube e reduziria a pressão imediata sobre o caixa. Ainda assim, exigiria aprovação complexa e seria tratado como operação excepcional.
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Para o Corinthians, a reestruturação da dívida é fundamental para garantir estabilidade nos próximos anos. O clube mantém o pagamento em dia, mas entende que o formato atual limita investimentos e compromete capacidade de crescimento sustentável.
A diretoria considera que um acordo com a Caixa pode representar um divisor de águas, permitindo ao clube reorganizar o planejamento de médio e longo prazo sem comprometer competitividade esportiva.

Próximos passos dependerão de formalização e valorações técnicas
O Corinthians ainda não protocolou oficialmente nenhuma das duas propostas. A formalização ocorrerá apenas após os departamentos internos concluírem estudos que detalhem custos, riscos e benefícios.
A expectativa é que novas reuniões definam qual caminho tem maior viabilidade jurídica e financeira — ou se uma terceira alternativa surgirá durante as conversas.
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