
Corinthians está em processo de análise para renovar ou reestruturar dois dos contratos mais valiosos do clube: os naming rights da arena e o patrocínio máster da camisa. Uma das empresas que ganhou destaque nas conversas é a Betano, casa de apostas que avalia assumir ambos os espaços em conjunto.
Atualmente, o contrato de naming rights da arena está firmado com a Hypera Pharma, em vigor desde 2020, com valor total de cerca de R$300 milhões ao longo de 20 anos.
A multa para rescisão antecipada caiu para aproximadamente R$70 milhões a partir de 1º de setembro.
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Já o patrocínio máster também possui contrato vigente — com a Esportes da Sorte — cujo vencimento ou possibilidade de renegociar torna-se mais factível a partir de outubro, quando a multa de saída seria reduzida para cerca de R$ 40 milhões.

Milhões à vista? Corinthians pode fechar acordo histórico com Betano e BYD
O Corinthians acredita que o valor atualmente obtido via naming rights está aquém do mercado. De acordo com relatos, o clube busca um parceiro que possa levar o rendimento para ao menos R$ 50 milhões por ano, em comparação aos cerca de R$ 15 milhões/ano que o contrato com a Hypera renderia atualmente.
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A redução da multa contratual abre uma janela para renegociações. A Betano surge como “alternativa” nesses bastidores, entretanto, a empresa ainda não formalizou proposta concreta. As tratativas, segundo veículos, esfriaram após o novo contrato da Betano com outro grande clube — o Flamengo — entrar em cena.
Além disso, como o clube considera ambos naming rights da arena e patrocínio máster da camisa como parte de um mesmo pacote estratégico, a entrada da Betano ficaria condicionada à participação em ambos os contratos, o que eleva o investimento necessário.
A participação da BYD e cenário de concorrência
Há ainda menções à montadora BYD como uma das empresas capazes de entrar em negociação para o espaço de naming rights, o que amplia as opções do clube. Esse tipo de concorrência tende a dar força ao Corinthians na mesa de negociação.
Por outro lado, a permanência da Hypera e da Esportes da Sorte no contrato vigente — ou ao menos a possibilidade de ambas participarem da nova configuração — torna o cenário mais complexo. O clube precisa equilibrar a entrada de um novo parceiro com o dever de respeitar os compromissos contratuais existentes, sob pena de pagar multas e gerar litígios.
Implicações para a estrutura financeira e o futuro
Se concretizada, a mudança teria impacto direto no orçamento do clube. Maior receita proveniente desses contratos poderia favorecer investimentos em elenco, infraestrutura ou refinanciamento de dívidas.
Entretanto, há riscos: se o novo parceiro não se confirmar ou se as negociações se arrastarem, o Corinthians poderá permanecer com os acordos antigos, que oferecem menor remuneração. Além disso, haveria o risco de desgaste público se as expectativas forem criadas e não entregues.
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