Corinthians trava planejamento de 2026 por conta do transfer ban e dívidas

O Corinthians vive um período de incertezas que compromete diretamente o planejamento da temporada 2026. Desde 12 de agosto, o clube está impedido de registrar novos jogadores por conta do transfer ban imposto pela FIFA em razão de uma dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna, do México, referente à compra do zagueiro Félix Torres.

O executivo de futebol Fabinho Soldado reconheceu que a indefinição do calendário e a punição internacional têm limitado as ações de mercado. Segundo ele, o foco atual é trabalhar internamente com Dorival Júnior e buscar soluções que evitem prejuízos técnicos enquanto o clube enfrenta um cenário financeiro delicado.

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Corinthians trava planejamento de 2026 por conta do transfer ban e dívidas

Além do caso Félix Torres, o Timão enfrenta outras condenações na FIFA — entre elas a de Matías Rojas, que cobra cerca de R$ 41,5 milhões. Somadas, as pendências internacionais do Corinthians ultrapassam R$ 125 milhões, o que impede qualquer registro de reforços até que as dívidas sejam quitadas ou renegociadas.

De acordo com Soldado, a pausa da Data FIFA será usada para corrigir rumos, reavaliar o elenco e otimizar os recursos disponíveis. O dirigente entende que este é um momento de “reorganização e equilíbrio interno”, destacando que o departamento de futebol segue em contato direto com a presidência para acelerar soluções.

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Nosso desafio é encontrar o equilíbrio financeiro e estrutural para que o Corinthians volte a competir com força em 2026”, disse Fabinho Soldado, em entrevista coletiva.

Mesmo com as restrições, o executivo demonstra confiança em resolver as pendências até o fim do ano. O Corinthians tenta negociar diretamente com os clubes e representantes dos atletas envolvidos para suspender o transfer ban e liberar o departamento de futebol a atuar normalmente no mercado de reforços de 2026.

A expectativa interna é de que as tratativas financeiras avancem nos próximos meses, evitando que o time comece o próximo ano sem a possibilidade de contratações — o que poderia comprometer o desempenho em todas as competições.