Corinthians trabalha para pagar R$ 40 milhões para liberar transfer ban em 2026

O Corinthians trabalha para resolver o transfer ban imposto pela FIFA devido à compra do zagueiro Félix Torres junto ao Santos Laguna, do México, antes da reabertura do mercado nacional. A diretoria definiu o prazo máximo para quitar o débito como início de 2026. Entretanto, os recursos atualmente serão destinados a outras pendências financeiras do clube.

Segundo o presidente Osmar Stabile, a dívida com o Santos Laguna gira em torno de R$ 40 milhões, valor que inclui as parcelas atrasadas e os juros acumulados. Já houve condenações pela FIFA e pelo CAS (Corte Arbitral do Esporte), e o Sport Club Corinthians Paulista tentou propor parcelamento, mas não houve aceitação pelas autoridades mexicanas. A penalidade impede o clube de registrar novos jogadores enquanto o débito não for resolvido.

Corinthians informou ainda que possui prazos para cumprir os compromissos. A ideia é não só demonstrar esforço de pagamento ao Santos Laguna, mas também mostrar capacidade de gestão e previsibilidade para o cenário de contratações. A diretoria entende que o impacto do bloqueio pode prejudicar projetos esportivos futuros se não for resolvido com urgência

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Impacto do transfer ban e o caminho para regularização do Corinthians

O transfer ban limita a capacidade do SCCP de reforçar o elenco, inclusive em janelas nacionais que exigem registro de atletas. Com a obrigação de pagar ou negociar amigavelmente o débito, o clube admite que nem todos os recursos poderão ir para reforços até que haja solução.

O valor atualizado do débito com Santos Laguna subiu por causa dos juros, que comprometem o montante original de R$ 33,5 milhões para aproximadamente R$ 40 milhões.

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Conversas com Santos Laguna e apelos à FIFA

Desde a notificação da FIFA, o Corinthians fez várias tentativas de resolver o impasse. Ofertas de parcelamento foram apresentadas, incluindo proposta de quitar parte do valor à vista, mas os mexicanos continuam exigindo percentual maior ou condições mais rígidas.

Além disso, o clube já pediu suporte da FIFA para intervir ou mediar o caso.

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Oportunidade e risco para o Corinthians

Resolver o transfer ban abre caminho para registrar reforços, reforçar setores carentes do elenco e dar mais opções táticas ao treinador. Se o clube deixar para a última hora ou não conseguir acordo satisfatório, corre o risco de ficar em desvantagem competitiva, sobretudo em momentos decisivos da temporada.

A diretoria, porém, enfatiza que o ajuste financeiro geral do clube também demanda atenção, e por isso os pagamentos apressados podem comprometer outras obrigações.