Corinthians recebeu uma sinalização de proposta de 15 milhões de euros (cerca de R$ 94,5 milhões) do Zenit, da Rússia, pelo atacante Gui Negão, mas optou por não abrir conversas. A diretoria alvinegra entende que o jogador de 18 anos está em processo acelerado de valorização e acredita que pode receber ofertas mais vantajosas de grandes centros europeus até o fim da temporada.
A proposta do Zenit foi informal, mas clara: o clube russo está disposto a aumentar os valores na segunda janela de transferências da Europa, prevista para janeiro. Mesmo assim, o Sport Club Corinthians Paulista mantém postura firme e não pretende negociar o atleta neste momento.
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Multa de R$ 630 milhões e contrato até 2030 blindam Gui Negão
Gui Negão tem contrato com o SCCP até agosto de 2030 e está protegido por duas multas rescisórias: R$ 140 milhões para o mercado nacional e 100 milhões de euros (R$ 630 milhões) para o exterior. O clube detém 80% dos direitos econômicos do jogador, enquanto os outros 20% pertencem ao próprio atleta.
A diretoria corintiana já recusou uma proposta anterior do Montpellier, da França, por empréstimo com opção de compra de 14 milhões de euros. Desde então, o estafe do jogador passou a receber consultas de clubes da Alemanha e da Inglaterra, considerados mercados prioritários para uma eventual transferência.
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Internamente, o Corinthians trata Gui Negão como ativo estratégico. O atacante foi promovido ao profissional em 2024 e rapidamente se tornou titular sob comando de Dorival Júnior. Em 11 jogos, soma quatro gols e uma assistência, com destaque nas quartas de final da Copa do Brasil contra o Athletico-PR, quando participou de todos os gols da equipe.
️ Dorival aposta em evolução e clube vê potencial de venda histórica
Dorival Júnior tem apostado no jovem em momentos decisivos e vê nele um futuro titular absoluto. A comissão técnica acompanha de perto a evolução física e técnica do atleta, que já caiu nas graças da torcida.
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A diretoria acredita que Gui Negão pode superar os valores de vendas históricas como Pedrinho e Willian. Por isso, a estratégia é clara: manter o jogador até o fim de 2026, ao menos, e só negociar mediante proposta de clube de primeira prateleira europeia.
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