O meio-campista Rodrigo Garro estreou pelo Corinthians na temporada de 2025. Na noite do último domingo (9), o jogador, de 27 anos, ingressou ao longo do segundo tempo da vitória por 2 a 0 diante do São Bernardo, na Neo Química Arena, e atuou por cerca de 35 minutos.
Recuperado de lesão, o argentino, um dos principais destaques do Timão em 2024, retorna em um momento importante para o Clube, às vésperas da estreia na pré-Libertadores. Na volta aos campos, Garro utilizou pela primeira o número 8, que será sua camisa nesta temporada.
A 10 do Corinthians agora pertence ao holandês Memphis Depay. A diretoria cumpriu o acordo com o atacante, principal estrela contratada no ano passado. O acordo previa uma multa caso o número não fosse entregue ao jogador no começo de 2025.
Garro se manifesta no Corinthians
Logo depois da partida contra o São Bernardo, Rodrigo Garro concedeu entrevista na zona mista da Neo Química Arena e abriu o jogo sobre o fato, que gerou polêmica nos bastidores. O meio-campista desabafou e afirmou não ter ficado satisfeito com a decisão da direção.
“Se o clube viu algum tipo de benefício nisso e achou que era o ideal naquele momento, então eu tenho que respeitar. Como também disse, não foi uma situação que me agradou, porque estaria mentindo se dissesse o contrário, e não gosto de mentir. Mas estou acima de tudo isso, a vida me ensinou que o mais importante sempre está por vir, e acho que não quero me prender a essa questão, e sim ao que aconteceu hoje, ao número que recebi, que é um número emblemático no clube, pelo qual tenho um respeito incrível, porque todo mundo sabe a história que esse número tem aqui dentro”, afirmou.
O gringo se mostrou consciente do motivo que fez Memphis Depay “herdar” a camisa 10. O jogador relembrou a trajetória complicada vivida pela equipe em 2024 e ressaltou que o foco principal é o Timão.
“Bom, repito o que acabei de dizer. A troca de camisa, como todo mundo sabe, o clube assinou contrato com um jogador, que é o Memphis. Eu sou um jogador que tem contrato com o clube e tive que respeitar essa decisão. Como disse quando cheguei e quando senti aquela sensação de derrota, que estávamos há 24 rodadas na zona de rebaixamento. Sempre falei isso e hoje repito: o mais importante para mim sempre é o clube, é o Corinthians, é o escudo, a torcida e os companheiros”, acrescentou, conforme relatou o Meu Timão.