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Confira como o Corinthians vai zerar dívida da Arena

Clube busca novo modelo de contrato para reduzir encargos que oneram finanças

Corinthians esteve em reunião nesta segunda-feira com representantes da Caixa Econômica Federal para tratar da renegociação da dívida referente à construção da Neo Química Arena. O objetivo é revisar os termos atuais que implicam juros elevados, com vistas a diminuir o impacto nos cofres do clube.

Atualmente, o contrato que financia o estádio está amarrado à taxa Selic + 2%, que, conforme estimativas, corresponde a juros da ordem de 18% ao ano.

O Timão propõe alterar esse arranjo para um modelo ligado ao IPCA, índice oficial de inflação no Brasil, algo que poderia reduzir os encargos para próximo de 9% ao ano, diminuindo bastante o peso financeiro da dívida.

Confira como o Corinthians vai zerar dívida da Arena
Betano topa investir pesado no naming rights da Arena Corinthians. Foto: Divulgação

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Situação da dívida do Corinthians e repercussões

A dívida total do Corinthians com a Caixa, relativa à Neo Química Arena, está estimada em R$ 675,2 milhões.

No acordo vigente, o clube já cumpriu várias parcelas, mas considera que o cenário macroeconômico torna a taxa Selic +2% onerosa demais.

A alternativa de adotar o IPCA como indexador é vista como uma forma de estabilidade, já que o IPCA normalmente flutua menos que a soma de Selic + taxa fixa, especialmente em períodos de alta da Selic.

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Desafios no processo de negociação

A negociação ainda está em fase inicial, sem qualquer proposta formal aprovada pelas partes.

Há, nos bastidores, quem defenda que o clube possa suspender temporariamente pagamentos como estratégia de pressão, embora não haja decisão tomada nesse sentido.

Além disso, é necessário que a Caixa avalie os riscos e impactos de alterar o indexador e os juros, considerando política pública, regulação financeira e a própria saúde financeira do banco. Esse tipo de mudança costuma envolver estudos técnicos, simulações e eventuais garantias.

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O que está em jogo

Uma mudança no modelo pode trazer alívio financeiro significativo ao Corinthians, liberando recursos para outras áreas como contratações, pagamento de salários ou dívidas menores.

Se a taxa cair para patamares próximos a 9% ao ano, a redução de gastos com juros pode representar economia considerável no longo prazo, aumentando a margem de manobra do clube.

Por outro lado, a Caixa terá que aceitar reduzir sua margem de retorno. Dependendo das condições macroeconômicas e da política monetária (especialmente se a Selic continuar alta), isso pode representar risco ou custo adicional para o banco.

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