O Flamengo voltou a ser alvo de críticas no cenário político do futebol brasileiro. Segundo reportagem do UOL, a ação judicial do clube carioca, que bloqueou repasses da Libra (Liga do Futebol Brasileiro), gerou forte reação de outras equipes, inclusive de algumas que não foram diretamente prejudicadas pela medida.
A decisão do Rubro-Negro foi interpretada como um gesto de busca por vantagem financeira em relação aos demais. Nos bastidores, clubes têm usado a expressão “já que o Flamengo quer ganhar mais do que todo mundo, que jogue sozinho” para demonstrar descontentamento.
Entre os insatisfeitos estão Palmeiras, Santos, Atlético-MG e São Paulo, que manifestaram publicamente posição contrária à medida do Flamengo. A diretoria do Grêmio também demonstrou irritação, enquanto o Vitória já comunicou a intenção de deixar a Libra ao final do contrato atual, válido até 2029.
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Flamengo busca aproximação com o Corinthians
No meio da turbulência política, o Flamengo tenta articular uma aproximação com o Corinthians. A ideia seria negociar em conjunto os direitos de TV do próximo ciclo, fortalecendo o poder de barganha de ambos os clubes.
O movimento, no entanto, encontra obstáculos, já que a política interna do Timão atravessa momento delicado, o que dificulta avanços nas negociações. Ainda assim, o Flamengo entende que a união dos dois clubes poderia redefinir o equilíbrio nas discussões sobre receitas de transmissão.
“Alguns clubes adotaram o discurso de que, se o Flamengo quer se beneficiar sozinho, que siga sem os outros”, publicou o UOL (29/09/2025).
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Pressão aumenta nos bastidores
O caso reacende debates sobre a divisão de receitas no futebol brasileiro e o papel dos clubes de maior torcida e apelo midiático. O CRF, que historicamente reivindica maior fatia nos acordos, vê crescer a resistência dentro da Libra e pode enfrentar dificuldades para sustentar suas posições nos próximos meses.
Enquanto isso, a diretoria rubro-negra afirma que seguirá defendendo os interesses do clube e mantém diálogo aberto com possíveis aliados estratégicos, apesar da pressão crescente dos rivais
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