
Após a derrota do Palmeiras por 3×0 para a LDU, em Quito, o técnico Abel Ferreira voltou a se manifestar sobre a fase do time na Copa Libertadores da América. Em tom firme, o português negou qualquer “pacto” ou elemento místico relacionado ao sucesso do clube nos últimos anos e fez questão de destacar o valor do trabalho e da fé na própria equipe como base de tudo que o Verdão conquistou.
O treinador admitiu que o adversário foi superior na altitude de Quito, mas reforçou a confiança em reverter o placar diante da torcida, no Allianz Parque, no jogo da volta da semifinal.
+ Abel Ferreira promete virada: “Temos 90 minutos no Allianz Parque”
Abel Ferreira rebate polêmica do “pacto” e afirma: “Acredito no trabalho, não em sorte”
Com tranquilidade, Abel respondeu às provocações sobre o tema “pacto” — termo usado por críticos para se referirem ironicamente ao sucesso do Palmeiras nos últimos anos.
“Eu vou lhe dizer… olha, eu vivo do trabalho e das boas energias — de acreditar naquilo que faço. E sei reconhecer, como foi o caso de hoje, quando o adversário é melhor. Então, parabéns ao adversário, que foi melhor que o Palmeiras. Ponto.
E 90 minutos no Allianz Parque é muito tempo. É só isso que eu tenho para dizer. O nosso adversário, em casa deles, fez três gols. Eu acredito — não é pacto — eu acredito que é possível, na nossa casa, fazer o mesmo número de gols ou mais. Basta olhar para os últimos resultados que tivemos em casa.
E pacto… eu não tenho pacto com ninguém. O meu pacto é com o meu trabalho, com aquilo em que eu acredito.”
O treinador reforçou que sua trajetória foi construída “de baixo” e que o segredo do sucesso está em **dedicação e competência
+ Abel Ferreira expõe bastidores da derrota e cita lesão de titular do Palmeiras
Abel exalta trajetória e garante foco total na virada
Ainda durante a coletiva, Abel fez um desabafo sobre sua carreira e explicou que tudo o que conquistou no futebol veio através de esforço e disciplina. O técnico destacou que não acredita em sorte ou superstições, e que o verdadeiro “pacto” do elenco é com o trabalho coletivo.
“Pacto é para quem não trabalha, para quem é preguiçoso, para quem acredita na sorte, para quem pensa que, fazendo umas mezinhas, as coisas acontecem. Não é nisso que eu acredito. Eu venho de baixo, sei o quanto me custou chegar até aqui. Agradeço por tudo o que conquistei, mas sei de onde tudo isso veio: do trabalho, da competência e de dar sempre o meu melhor”,
ressaltou o treinador.
O português também fez uma autocrítica sobre a atuação do time e reconheceu que o Palmeiras não conseguiu desempenhar o que havia sido planejado para a partida em Quito.

“A verdade é que temos que assumir: hoje, infelizmente, num jogo decisivo, não estivemos à altura da nossa competência. Como eu disse, não sei se foi pela forma como entramos no jogo, pela maneira como os jogadores interpretaram o que eu pedi… Mas, começando por mim, o treinador, nós não estivemos à altura”,
admitiu Abel.
Allianz Parque vira símbolo da esperança
Apesar da derrota por 3×0, o técnico fez questão de lembrar o retrospecto recente do Verdão em casa, onde o time acumula 14 vitórias seguidas em mata-matas da Libertadores. Para o português, o fator emocional e a força da torcida podem ser determinantes para buscar a virada.
“Mas 90 minutos no Allianz Parque é muito tempo”,
finalizou Abel, em tom confiante e desafiador.
O duelo decisivo entre Palmeiras e LDU acontecerá no dia 30 de outubro, às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque. O Verdão precisa vencer por quatro gols de diferença para avançar direto à final da Libertadores. Caso vença por três, a vaga será decidida nos pênaltis.
Nos bastidores, o elenco mantém o clima de otimismo e união, e a comissão técnica já iniciou os ajustes táticos para o confronto decisivo, que promete casa cheia e atmosfera de final.
Siga o Palmeiras no nosso Canal do WhatsApp
Receba as notícias do egool direto no seu WhatsApp. É rápido, grátis e sem spam.











