O técnico Abel Ferreira concedeu uma entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 entre Palmeiras e Corinthians pelo Campeonato Paulista, no Estádio Allianz Parque. Durante a coletiva, Abel abordou diversos temas, desde as vaias da torcida até a invasão de área na cobrança de pênalti. Suas declarações trouxeram à tona questões importantes sobre a confiança dos jogadores e a atuação da arbitragem.
Abel Ferreira começou comentando sobre as vaias da torcida, enfatizando o impacto negativo que isso pode ter na confiança dos jogadores. Ele fez uma analogia comparando as vaias a uma situação familiar, onde um pai critica duramente o filho, minando sua autoestima.
“Isso tira a confiança. É como estar em casa e o pai falar para o filho ‘você não presta, você é ruim’. O que querem que o filho seja? Quando jogarem mal, tem todo o direito de vaiar, vaiem primeiro o treinador. Mas não foi o caso de hoje, fizemos um bom jogo com dinâmica, intensidade e qualidade.”
O técnico destacou que, na partida contra o Corinthians, o Palmeiras apresentou um bom futebol, com dinâmica e qualidade, merecendo o apoio dos torcedores.
Abel Ferreira também abordou o momento delicado quando Estêvão errou o pênalti, ressaltando a importância do apoio da torcida em momentos de dificuldade.
“Sei que foi um momento não muito bom quando o Estêvão errou o pênalti, mas é muito caloroso e confortante ter um estádio chamando pelo nome e dizendo ‘sabemos o quanto você joga, te admiramos’. Só preciso que os torcedores façam isso com todos os jogadores. Se fizerem isso, me ajudam muito. Se vaiarem o Manoel, Joaquim ou João, tenho que trabalhar o dobro. Eu queria chegar mais cedo em casa porque tenho família.” Abel enfatizou a necessidade de apoio contínuo aos jogadores, independentemente dos erros cometidos, pois isso contribui para manter a confiança e o desempenho do elenco.
Abel Ferreira fica irritado com invasão na cobrança de pênalti do Estevão
Outro tema abordado na coletiva foi a invasão de área na cobrança de pênalti. Abel Ferreira criticou a arbitragem, afirmando que as imagens eram claras e deveriam ter sido analisadas de forma mais criteriosa. “As imagens são muito claras pra quem tem a obrigação de olhar para as câmeras. Não é minha função, mas alguém tem essa função. Se viram a mesma TV que eu vi, se calhar era outra. Não sei se era outra… Na que eu vi…” O técnico questionou a eficiência da análise das imagens e sugeriu que houve falhas na interpretação dos lances.
Abel Ferreira reforçou sua crítica à arbitragem, mencionando que não foram apenas os jogadores do Palmeiras que cometeram erros, mas também a equipe de arbitragem. “Não foi só os nossos jogadores que erraram, alguém dentro de campo errou feio. As imagens podem mostrar com clareza. As imagens são muito claras para quem tem a obrigação e o dever de olhar para as câmeras.”
Para Abel, a arbitragem teve um papel decisivo no resultado final da partida e poderia ter agido de forma diferente em momentos cruciais.
O empate em 1 a 1 no clássico contra o Corinthians deixou claro que o Palmeiras tem pontos a melhorar, mas também evidenciou a capacidade da equipe de competir em alto nível. As palavras de Abel Ferreira mostraram um técnico preocupado com a confiança de seus jogadores e com a qualidade das decisões da arbitragem, mas também confiante na capacidade do time de evoluir e conquistar resultados positivos nas próximas partidas.
A torcida palmeirense, sempre apaixonada e exigente, é chamada a apoiar o time e os jogadores incondicionalmente, ajudando a construir um ambiente positivo e de confiança.
Abel Ferreira continua a liderar o Palmeiras com seu estilo característico, buscando sempre o melhor para a equipe e trabalhando incansavelmente para alcançar os objetivos traçados para a temporada. O empate no clássico é visto como um passo no caminho do aperfeiçoamento, com a certeza de que o trabalho árduo e o apoio da torcida serão fundamentais para o sucesso do Palmeiras.