Abel Ferreira falou em uma coletiva de imprensa sobre a dinâmica da equipe e as decisões de escalação. Ferreira abordou diversos aspectos do desempenho do time, bem como reflexões sobre as condições físicas dos jogadores e a atuação no Campeonato Paulista.
Abel Ferreira deixou claro que não poupou jogadores na escalação de hoje: “Não estou poupando ninguém, quem ficou lá, ficou treinando. Infelizmente, em função do calendário, não tem outra forma.” Ferreira enfatizou que o calendário apertado do futebol brasileiro não permite alternativas diferentes.
Falando sobre a partida, Abel reconheceu que a dinâmica da equipe não foi ideal. “Nossa dinâmica hoje não foi tão boa. Um pouco mais lentos, talvez pelo calor. Mas ficou o espírito competitivo lutando pelo melhor resultado, infelizmente não conseguimos. O resultado foi justo,” afirmou o técnico. Ele atribuiu parte da performance ao calor, que pode ter impactado a agilidade dos jogadores.
Abel também mencionou que os jogadores ainda não atingiram seu potencial físico máximo e acredita que isso será alcançado em breve. “Acredito que em 4 ou 5 jogos, os jogadores poderão estar próximos do que é a capacidade física. Falta ritmo de jogo e só se ganha isso jogando,” comentou. Segundo Ferreira, o ritmo de jogo é algo que só pode ser adquirido através de partidas consecutivas.
No que diz respeito ao Campeonato Paulista, Abel destacou a dificuldade de jogar fora de casa contra equipes locais. “Já é o quarto ou quinto Paulistão que eu faço. Sei como é difícil jogar fora contra essas equipes. As dividas são sempre muito duras… Pelo menos não tenho informação de lesões. Sabemos como o Palmeiras motiva.” Ele ressaltou a importância da motivação e da resiliência do time diante de adversários difíceis.
Um ponto específico da escalação de hoje foi a posição de Facundo. Abel admitiu que o jogador pode ter sido prejudicado pela posição inicial. “Se calhar, o Facundo foi prejudicado em função da posição que ele mais gosta. Joguei com Mayke e Giay abertos, mas na segunda parte eu troquei. Pensei mais na parte física do que nas dinâmicas da equipe. Quando passei o Facundo para o lado esquerdo, Mayke de três para frente e Rômulo na direita, a equipe melhorou.”
Abel Ferreira reconhece erro em escalação e quer a chegada de novo centroavante no
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Palmeiras
Sobre o gramado, Abel foi enfático em afirmar que isso não foi um fator determinante para o empate. “Já jogamos em gramados muito piores… Não foi pelo gramado que empatamos. Foi pela resiliência, luta, qualidade e organização do nosso adversário,” explicou. Para ele, o adversário apresentou uma organização tática que desafiou o Palmeiras.
Ao falar sobre os jovens jogadores que subiram para o profissional, Abel destacou a evolução desses atletas. “Os moleques da base não são mais moleques, são jogadores que estão conosco e são tratados iguais aos outros. Ao longo do Paulista vou escolher os melhores. Thalys vai nos ajudar, está muito bem. Vamos dar oportunidades para todos. Existem jogadores que estão na frente em termos físicos e técnico.”
Abel também fez uma autocrítica sobre suas escolhas táticas. “Se calhar, vou fazer uma crítica a mim mesmo. O treinador não colocou os jogadores nas posições certas no início do jogo. Quando passei o Facundo para o lugar dele, as coisas melhoraram. Rômulo no lado esquerdo e as coisas melhoraram,” reconheceu.
Finalmente, Abel destacou o desempenho de Thalys como centroavante. “Thalys, hoje, é o nosso melhor centroavante. López está com algumas dificuldades, são notórias. Precisamos mais dele, mais vontade. Creio que a máscara atrapalha um pouco,” concluiu.
Com isso, Abel Ferreira fornece uma análise completa e honesta sobre a partida e as perspectivas futuras do Palmeiras.