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Gastos de R$ 703 milhões estoura no Palmeiras e diretoria vira alvo no Conselho

Investimentos altos e desempenho baixo de parte dos reforços reacendem críticas no Allianz Parque

O clima político no Palmeiras voltou a ficar pesado nesta semana após a revelação de que o clube investiu R$ 703 milhões na contratação de 11 reforços para a temporada. A informação, divulgada em canais esportivos, repercutiu de imediato entre conselheiros da oposição e até entre aliados da presidente Leila Pereira, que demonstraram forte preocupação com o retorno técnico obtido até agora. O ponto central do desconforto está no contraste entre o alto gasto e o impacto reduzido de parte das contratações, considerado insuficiente para o nível de investimento realizado.

Nos bastidores, membros do Conselho Deliberativo avaliam que parte desses aportes não trouxe resultados compatíveis com o esperado. Segundo apuração divulgada pelos veículos citados, R$ 278 milhões teriam sido destinados a atletas que, até o momento, não se firmaram no elenco: Sosa, Facundo Torres, Emiliano Martínez, Jefté e Micael. A percepção majoritária no Allianz Parque é de que esse montante foi, nas palavras de dirigentes consultados informalmente, “muito mal aproveitado”. Embora alguns desses atletas ainda tenham idade para evoluir, a cobrança gira especialmente em torno da falta de impacto imediato.

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Gasto de R$ 703 milhões estoura no Palmeiras e diretoria vira alvo no Conselho
Gasto de R$ 703 milhões estoura no Palmeiras e diretoria vira alvo no Conselho

Gasto de R$ 703 milhões estoura no Palmeiras e diretoria vira alvo no Conselho

A tensão também cresce porque o assunto aparece em um momento decisivo da temporada, com o clube dividido entre disputar o título e lidar com turbulências políticas. Conselheiros defendem que o planejamento precisa de revisão urgente, especialmente após críticas públicas de torcedores e a comparação com janelas de anos anteriores, quando contratações cirúrgicas tiveram participação direta em títulos importantes.

Dentro do clube, aliados de Leila reconhecem que houve erros de avaliação, mas reforçam que o processo de reformulação do elenco é longo e exige paciência. O argumento é de que parte das contratações foi feita com foco em futuro e valorização patrimonial, não apenas em resultado imediato. Ainda assim, a pressão para explicações mais detalhadas sobre os gastos cresce a cada rodada.

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Outro ponto que mobiliza o debate interno é a expectativa por reforços em posições carentes. Mesmo com o alto investimento já feito, membros do Conselho acreditam que o Palmeiras ainda precisa de peças para setores específicos, especialmente diante do calendário apertado e das competições simultâneas. A cobrança por decisões estratégicas mais assertivas nos próximos meses é tratada como prioridade de bastidores.

As críticas também se intensificam pela forma como a informação veio a público. A repercussão nacional dos valores reforçou o debate interno e colocou mais holofotes sobre a diretoria alviverde. Agora, a condução de Leila Pereira será determinante para acalmar os ânimos e alinhar discurso entre diretoria e conselheiros.

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